segunda-feira, 27 de outubro de 2014

Análise sobre Forza Horizon 2

O primeiro Forza Horizon trouxe consigo uma proposta “ecumênica” que, como deve ser, deixou dúvidas e sobrancelhas erguidas nas duas pontas daquele conhecido espectro. De um lado, a marca “Forza” deixava muito fã de Need For Speed desconfiado, acreditando que poderia acabar no cockpit de um carro de controle demasiadamente realista — dando a impressão de haver “sabão” sob os pneus e tal.
Em seguida, conforme o anúncio de que a Turn 10 abriria espaço para um esforço colaborativo com a Playgrond Games — a fim de deslocar as coisas mais para ponta do casual —, foi a vez do pessoal mais ligado em simulação torcer o nariz. No fim das contas, entretanto, o que Horizon fez foi fincar sua bandeira em um novo território, todo ele pontuado por um mundo de jogo aberto com desafios variados, itens escondidos e campeonatos em todos os cantos.
Bem, e quanto a Forza Horizon 2? A despeito do temor que normalmente acompanha continuações de franquias grandes, pode-se dizer que a Playground conseguiu se manter atenta ao que agradou a muita gente no primeiro game — sem, contudo, apresentar apenas mais do mesmo em um mundo de jogo consideravelmente mais amplo.
Dessa forma, há ainda uma enorme variedade de carros, cuja jogabilidade distinta traz consigo os genes de Forza Motorspot 5 — trata-se dos mesmos fundamentos, afinal —, e há também novos desafios, novos veículos curiosos escondidos em cada canto. De fato, pode valer a pena perambular pela Europa real/fictícia de FH2.

Espaço e conteúdo

Convenhamos que a memória dos computadores/consoles atuais torna relativamente mais fácil do que já foi um dia produzir enormes espaços virtuais de jogo. Dessa forma, o fato de haver em Forza Horizon 2 uma enorme porção semifictícia da Europa — sul da França e norte da Itália — não é exatamente a principal atração aqui.
O grande ponto é que, de fato, há o que fazer no mundo aberto construído pela Playground Games. Dessa forma, ecoando o que nós havíamos dito na análise do primeiro Forza Horizon, há aqui diversos desafios que se encarregam de transformar o que poderia ser apenas uma imensa “caixa de areia” em um ambiente orgânico.
Além de voar pelas pistas improvisadas dentro dos pequenos vilarejos, você também terá desafios de velocidade com carros específicos; também poderá encontrar relíquias esquecidas em velhos celeiros abandonados; também poderá desafiar os Drivatars de outros jogadores para um mano a mano; e também terá a oportunidade de fazer algo que provavelmente não faria no mundo real: passar por um radar o mais rápido possível.

São Pedro entra na corrida

Ao entrar no seu carro, olhe para o céu e perceba um dos pontos em que Forza Horizon é inegavelmente um pioneiro. Trata-se do primeiro título na história da franquia a apresentar condições meteorológicas dinâmicas. Uma dica? Experimente correr à noite com chuva. É uma experiência que não se esquece tão facilmente.

Sem pistas licenciadas, sem problemas

Assim como ocorria no primeiro Horizon, não há aqui quaisquer pistas reais licenciadas para se correr. De fato, todas as curvas, subidas e descidas foram construídas sobre a Europa fictícia da desenvolvedora.
É claro que se trata de algo esperado para este tipo de jogo. Afinal, boa parte dos circuitos improvisados aqui não exatamente faz frente às belas obras de engenharia transportadas do mundo real, porém este é o objetivo. 

30 frames por segundo

Sim, a taxa de quadros por segundo se manteve a mesma do primeiro jogo. E, novamente, isso faz muito sentido. Afinal, conforme havia explicado a desenvolvedora logo que a primeira enxurrada de questões surgiu com Forza Horizon, a redução de 60 frames por segundo para 30 frames por segundo se faz necessária para que seja possível a construção de um enorme mundo aberto praticamente desprovido de telas de carregamento.
É claro que isso não evita certa “desacelerada” do ponto de vista mecânico. Afinal, a precisão dos controles acaba sutilmente prejudicada pelas atualizações da tela. Novamente, apenas o preço a se pagar.

Colecionáveis

De que vale um enorme mundo de jogo se não tranqueiras colecionáveis em cada canto? A lição foi dada pela Rockstar há muitos anos — lição que Forza Horizon 2 leva à risca. Na verdade, trata-se justamente de um dos elementos responsáveis pelo “organismo” que é o mundo de FH2. Há placas com pontos de experiência, diversos carros para comprar na grande feira central e várias surpresas escondidas mesmo nos cantos mais remotos.

Drivatar

Drivatar fez a sua estreia em Forza Motorsport 5, ocasião em que dividiu opiniões. Particularmente, lembro-me de ter colocado na balança o pioneirismo do sistema e também alguns reveses que surgem disso.
O ponto genial? Drivatar leva para as pistas virtuais de Forza substitutos que dirigem de forma muito semelhante aos seus amigos de carne e ossos, aos quais servem como avatar. O ponto um tanto caótico? “Driveatar leva para as pistas virtuais de forza substitutos...”.
Em outras palavras, embora o universo de Forza tanha ganhado mais vida com a sacada, correr contra sujeitos que dirigem como se estivessem em um carrinho de choque de parque de diversões tem um preço — o que você vai perceber assim que alguém jogá-lo para fora da curva como se estivesse em uma sessão do Demolition Derby.
Entretanto, vale notar que mesmo os Drivatars estão um tanto mais contidos do que em Forza Motorspot 5. Ainda fazem das suas e tal, é claro, mas ainda é possível ter a sensação de se estar em uma corrida razoavelmente realista.

Dificuldade dos avatares virtuais

Ocorre, entretanto, que a evolução dos Drivatars parece ter removido deles parte da audácia... E também dos colhões. De fato, a maior parte dos avatares que você possa encontrar pela pista, caso convidada para um “mano a mano”, dificilmente representaria aquele desafio em que você se vê obrigado a sentar, aflito, na ponta do sofá. Normalmente, é tudo um grande passeio no parque.
É verdade que o jogo sempre vai avisá-lo quando “um dos melhores pilotos de Horizon estiver por perto”. Entretanto, após algum tempo, mesmo esses Drivatars passam a não representar tanto assim.

Corridas Offroad

Eis aqui um dos maiores diferenciais de Forza Horizon 2, sem dúvida. Deslizar com veículos de tração nas quatro rodas por ruas de terra, varrendo espaços inóspitos, lama e vinhedos ao sol poente (poético, não?) pode ser algo realmente divertido.
E o melhor: diferentemente de outros jogos que abordam a modalidade, aqui a coisa toda é bastante visceral. Você é realmente encorajado a evitar as rodovias — caso não o faca, dificilmente conseguirá um resultado apreciável. Enfim, é o melhor daquela filosofia do “uma corrida não é apenas contra oponentes, mas também contra o próprio percurso”. De fato.

Ainda único em sua proposta

Forza Horizon 2 dificilmente poderia ser encarado estritamente como “simulação” ou “arcade”. Embora a jogabilidade certamente penda um pouco mais para o lado da diversão despreocupada, é no mundo aberto de jogo e nos diversos desafios que a proposta da Playground Games ganha cores e fôlego.
Mas há aqui também uma expansão bastante natural do primeiro título. Há aqui um belo modo offroad, há um mundo maior aberto à exploração, há inúmeros carros para competir em diversos campeonatos. De fato, há diversão aqui para todo o espectro — do casual à simulação, já que é difícil eliminar da cara aquele sorriso sádico ao rasgar uma rodovia com uma Lamborghini Veneno a mais de 300 quilômetros por hora.
Este jogo foi adquirido pelo Baixaki Jogos para a realização desta análise

90Xbox One
Excelente
Forza Horizon 2 aperfeiçoa e expande a fórmula pioneira do primeiro game, mostrando que pode haver diversão além dos simuladores e dos arcades puros
pontos positivos
  • Uma bela Europa semifictícia
  • Condições meteorológicas dinâmicas
  • Apesar dos pesares, o Drivatar ainda é um conceito genial
  • Corridas offroad
  • Desafios variados e carros escondidos pelo mapa
pontos negativos
  • Desafios mano a mano contra Drivatars não chegam a fazer suar
  • A falta de pistas licenciadas pode fazer algumas pessoas torcerem o nariz

Blog de Games GVX

Análise sobre Alien: Isolation

Antes das cenas de ação com fuzileiros espaciais, da colônia carcerária decadente e de uma ressurreição indigesta, a série “Alien” era um perfeito exemplo cinematográfico de uma boa história de terror espacial.
Há décadas, jogos licenciados da franquia são lançados no mercado, falhando miseravelmente em captar o espírito que nasceu com a saga. Bom, é aí que entra a ideia diferencial da desenvolvedora britânica The Creative Assembly: por que não voltar às raízes do primeiro filme e fazer em um game aquilo que deu tão certo em 1979?
Por isso, abandone tudo que você sabe sobre conflitos entre xenomorfos e outras raças alienígenas de penteado afro ou mesmo o conforto de exterminar os cabeçudos usando armas gigantes: nós estamos aqui para falar de Alien: Isolation, uma angustiante experiência de survival horror.

O legado Ripley

Na trama, Amanda Ripley, filha da protagonista Ellen Ripley, há anos tenta descobrir o paradeiro de sua mãe — que está em sono criogênico no espaço e passará mais algumas décadas assim. Ao aproveitar uma oportunidade que poderia dar um final feliz à sua busca, ela acaba se envolvendo em um acidente que a prende na gigantesca estação espacial Sevastopol.
Depois disso, é questão de tempo até que ela descubra que o lugar caótico e semiabandonado está sendo aterrorizado por uma criatura assassina.
Alien: Isolation não é um game restrito apenas aos fãs que conhecem os filmes, mas são eles que, sem dúvida, mais aproveitarão a experiência. Nunca um jogo da franquia foi tão competente ao criar uma atmosfera que remetesse aos filmes e trouxesse tantos elementos familiares.

Fan service visual

Os androides bons e maus, os aliados traidores, a IA que compromete a segurança dos humanos, o Space Jockey... Está tudo lá. Sem mencionar o design deslumbrante de cenários, que reproduz com perfeição os mesmos conceitos visuais da nave Nostromo de “Alien: o Oitavo Passageiro” — muita tecnologia analógica e cheia de botões brilhantes que reflete o típico “futuro” imaginado em ficções científicas dos anos 70.
Isolation é rico em detalhes. É impressionante a quantidade de objetos presentes nos cenários e o cuidado que a desenvolvedora teve com a iluminação. Luzes baixas, luzes falhando, cabos em curto circuito, fogo.... E névoa. A saudosa névoa que funciona como charme tão característico dessa mitologia e que aparece tanto como vapor nas naves, quanto nos ninhos dos xenomorfos.
Mas se artisticamente o visual é praticamente impecável, em aspectos técnicos ele não sai tão ileso assim. Há frequentes problemas com colisão de elementos na tela, queda de quadros durante as cutscenes e NPCs com animações tão inexpressivas que parecem bonecos de ventríloquo. Não é nada que arruíne a beleza do game, mas é estranho que um projeto tão polido em conceitos tenha uma execução gráfica tão carente de lapidação.

Alien, no singular

Alien: Isolation — pelo menos em boa parte da campanha — é uma constante perseguição de gato e rato. E, exceto por desenhos animados, o que ratos fazem quando estão sendo caçados por seu predador? Exatamente, se escondem.
É preciso entender que Isolation é diferente em tudo em relação a Colonial Marines. Isolation é inspirado em “Alien, o Oitavo Passageiro”, de Ridley Scott, um terror espacial. Colonial Marines é derivado de “Aliens, O Resgate”, de James Cameron, um filme de ação.
Aqui, você não mata o alien. Exceto pelo lança-chamas, que pode afastar o monstro por alguns segundos, armas são inúteis contra ele. O núcleo deste jogo é a sobrevivência do mais fraco, por isso o silêncio e sua capacidade de ser furtivo são suas melhores chances de não ser morto pelo monstro invencível — proposta que, por algumas horas, é executada de forma brilhante.

No espaço, ninguém pode reclamar da sonoplastia

Alien: Isolation é muito competente ao construir um ambiente de medo e ansiedade nos primeiros estágios de sua trajetória. O enredo se desenvolve de forma propositalmente lenta, conduzindo com maestria os picos de tensão e medo a cada nova porta que se abre.
Em uma campanha em que o silêncio é vital para o gameplay, a composição sonora ganha muito mais destaque. Por sorte, Isolation conta com um dos melhores designs de som já executados em um video game.
Além de efeitos sonoros precisos, a tensão musical funciona de forma dinâmica, reproduzindo de forma orgânica alguns trechos remasterizados da trilha do filme original — algo que acontece de acordo com a sua proximidade em relação ao alien. Isso contribui dramaticamente para a criação da atmosfera de aflição que a história pede.

Não estava no roteiro

O xenomorfo é a coisa mais interessante e ao mesmo tempo a mais frustrante em Alien: Isolation. Interessante porque, além de vermos esteticamente a melhor versão do alienígena já reconstituída nos games, a performance da criatura é incrivelmente dinâmica e imprevisível.
A parte frustrante é que ela é imprevisível demais. Goste ou não, a inteligência artificial dos inimigos precisam oferecer o mínimo de padrão de comportamento em games baseados em furtividade. Se a conduta do NPC é puramente aleatória, todo o fator estratégia vai por água abaixo.
Após algumas horas, você passa a ser importunado incansavelmente pelo bicho. Missão após missão, ele simplesmente não vai embora! O que devia ser o grande trunfo do game acaba se tornando com o tempo seu componente mais irritante, pois a presença do alien deixa de ser usada apenas em momentos-chave e passa a ser um elemento constante.
Com isso, temos uma significativa quebra de intensidade na experiência e uma desconstrução daquela imersão incrível do início. Há algumas dezenas de sobreviventes espalhados na metrópole sideral e o monstro parece não desgrudar da sua cola por algum motivo pessoal, fazendo rondas em looping, como se tivesse perdido sua carteira na área onde você está e não se lembrasse de onde a colocou.

Arquitetura mal planejada

Para piorar, Isolation sofre com alguns problemas de level design. Se por um lado a Sevastopol é apresentada de forma detalhada e instigante, como uma Rapture espacial, algumas idas e vindas pedidas pelas missões não fazem sentido.
Os checkpoints manuais, por exemplo, não parecem seguir regra alguma quanto à distância que mantêm entre si. Alguns estão muito próximos, outros demoram dezenas de minutos para serem alcançados. E não se trata de progressão de dificuldade, tudo é muito aleatório, punindo o jogador um sem motivo aparente.
Alien: Isolation faz com que você vá de ponta a ponta da estação para fazer algumas tarefas, mas não traz a sensação de recompensa com isso. Nem em evolução para a personagem e nem em termos de narrativa.

Horas de filler

Após certa altura na campanha, há uma trégua na perseguição do alienígena, deixando você finalmente respirar um pouco, mas também dando lugar a um tipo de jogo que é totalmente diferente daquele que você viu nas primeiras 5 ou 6 horas.
Daí pra frente, são dezenas de horas indo e vindo no mapa com o pretexto de ativar terminais e realizar tarefas supostamente decisivas. É uma eterna promessa de uma conclusão que nunca chega, de resoluções que nunca resolvem.
São eventos que, apesar de contribuírem para a história, dissolvem toda a boa paranoia que fez o game funcionar,  em primeiro lugar. Pode parecer ridículo falar isso sobre um título single player, mas Isolation tem uma campanha que peca por ter sido esticada demais.
E em meio a tantos lançamentos que recebem modos multiplayer desnecessários, este é um jogo que teria um enorme potencial para um multiplayer. Imagine várias pessoas, indefesas, presas em um mapa com o xenomorfo, tentando vencer ao ser o último a morrer. Creative Assembly, nós pedimos: faça os DLCs valerem a pena.

Sessão Nostalgia

Um dos poucos momentos interessantes após essa segunda metade da história cheia de eventos filler é a “ida” ao planeta LV-426, onde acontece a “concepção” das criaturas dos dois primeiros filmes e do prequel “Prometheus”. Definitivamente, um dos estágios mais nostálgicos para os fãs e um dos pontos altos do game.
Aliás, falando em saudosismo, aqueles que fizeram a pré-compra do jogo tiveram acesso ao DLC Tripulação Descartável. Nesse modo extra, você volta à nave Nostromo e pode lidar com o alien controlando três personagens de “O Oitavo Passageiro”, incluindo a própria Ellen Ripley.
O modo é de curta duração e é basicamente uma versão old schooldo modo Sobrevivente, mas foi uma bela cortesia da desenvolvedora trazer para o game não apenas os rostos dos atores que trabalharam no filme, mas também reunir todos eles depois de tantos anos para dublar suas próprias vozes.
Por isso, fica nossa recomendação: se você tiver domínio da língua inglesa, mude o idioma de sua plataforma e jogue o game com a dublagem original. A versão brasileira, além de ter uma dublagem fraquíssima, apresenta problemas sérios de sincronia labial e de volume de som. Um erro técnico desastrado e indesculpável tornou a voz de Amanda Ripley quase inaudível durante todo o gameplay.

No fim das contas...

Alien: Isolation é um respeitável capítulo da mitologia dos xenomorfos. Um título que consegue brincar com as emoções do jogador por várias horas através de uma competente condução inicial da história e de uma coordenação de efeitos sonoros absolutamente fantástica. Possivelmente, uma das melhores adaptações já feitas de um filme de cinema para um video game e sem dúvida a melhor homenagem que a série Alien já ganhou em um jogo eletrônico.
O game sofre com algumas falhas técnicas, mas elas seriam perdoáveis se a campanha, que começa tão promissora, não se tornasse uma enrolação interminável e se depois de um tempo seu antagonista-chave não passasse a ser usado de forma banal.
Alien: Isolation é a meia jarra de um delicioso suco que teve meio litro de água adicionado para "render mais", estragando aquilo que já era quase perfeito. São excessos que acabam desconstruindo a atmosfera imersiva tão bem desenvolvida nas primeiras horas e que impedem que este seja o jogo definitivo da franquia Alien.
Alien: Isolation foi cedido pela Microsoft para a realização desta análise


80Xbox One
Ótimo
Alien: Isolation é a melhor homenagem que a série Alien já ganhou em um game, mas seus excessos estragam a imersão tão bem desenvolvida em seu início
outras plataformas
  • 80
    PC
  • 80
    PS4
pontos positivos
  • Visual incrível e cenários detalhados
  • Narrativa inicial imersiva
  • Design de som e trilha sonora excelentes
  • Muitas homenagens ao filme original
pontos negativos
  • Segunda metade da campanha com muitas horas de filler
  • Uso excessivo do alien, diminuindo sua importância
  • Problemas de colisão e NPCs inexpressivos

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5 novidades quentes que vazaram de Call of Duty: Advanced Warfare

fãs de jogos FPS aguardam ansiosamente a chegada do promissor novo título da franquia Call of Duty, o futurístico Advanced Warfare, que está marcado para ser lançado na próxima terça-feira (4) – ou na véspera, para quem adquiriu a versão Day Zero. Enquanto isso, alguns jogadores mais sortudos já conseguiram pôr as mãos em cópias do jogo e não fizeram cerimônia para compartilhar informações sobre a estreia da Sledgehammer na série.
Durante o último final de semana, um membro do Ustream chamado anfunny29 parece ter realizado transmissões abertas de Advanced Warfare. O canal já foi banido por quebra de copyright desde então, mas uma enorme quantidade de informações acabou se espalhando pela internet afora. Embora não haja qualquer detalhe sobre a história, vale ressaltar que é possível considerar o conteúdo como spoiler, então prossiga por sua conta e risco.
Devemos ainda destacar que, como a Activision vem empregando o uso de unhas e dentes para remover quaisquer gravações ou imagens desses supostos vazamentos, não há formas de confirmar a veracidade de tudo o que foi divulgado. Assim sendo, é preciso ter me mente que algumas das informações aqui presentes podem estar bastante imprecisas. Sem mais delongas, confira a seguir as 5 novidades quentes de Call of Duty: Advanced Warfare.

1 – Bomba de DNA

Durante a transmissão de anfunny29, o jogador participou de partidas provadas contra bots  e revelou a presença da Bomba de DNA, um recurso especial disponível para qualquer combatente que conseguir a façanha de matar 30 adversários com sua arma sem morrer. Diferentemente da Tactical Nuke de Modern Warfare 2 e da MOAB de MW3, a novidade não encerra a partida, mas sim mata todos os membros do time inimigo.
Curiosamente, uma vez que a Bomba de DNA é detonada, ela cobre o campo de batalha com uma névoa esverdeada, que se dissipa em aproximadamente um minuto. Não se sabe se o gás possui algum efeito específico ou se é apenas um elemento estético. Similarmente à MOAB, a habilidade de disparar a nova bomba não é selecionável e pode ser usada por qualquer um que alcançar um gunstreak de 30 pessoas.

– "4º modo" e Paintball

Recentemente, vinha circulando entre os fãs da série um rumor que dizia que Advanced Warfare poderia contar com um “4º modo de jogo”, que se somaria às tradicionais variantes de single player, multiplayer cooperativo e multiplayer competitivo. No entanto, relatos sobre a transmissão do game indicam que o título não terá um modo inédito – pelo menos não em um momento inicial.
Outra informação curiosa obtida por meio do stream é a de que Advanced Warfare realmente vai contar com a opção de ativar e desativar “efeitos de Paintball” conforme os jogadores desejarem. As novidades vêm se somar ao que já foi divulgado a respeito dos modos multiplayer do novo Call of Duty, sobre os quais você pode ler mais clicando aqui.

3 – Camuflagens de armas

De acordo com os vazamentos, uma lista de 17 padrões distintos de camuflagem para as armas estará disponível em Advanced Warfare. Assim como em Black Ops 2, eles serão desbloqueados conforme os jogadores concluírem desafios específicos com armas particulares dentro do jogo.
Ao que parece, isso será aplicado a todos os armamentos básicos, mas não às variações especiais destravadas por meio dos Supply Drops – sobre os quais falamos no texto neste link. As armas obtidas dessa maneira diferenciada virão com suas próprias especificações e camuflagens, distintas das divulgadas a seguir.

Lista de camuflagens

  • Carbon Fiber;
  • Concrete;
  • Digital Classic;
  • Digital Urban;
  • Kryptek Raid;
  • Kryptek Hylander;
  • Kryptek Yeti;
  • Kryptek Neptune;
  • Multicam;
  • Multicam Black;
  • Stranden;
  • Urban;
  • Urban Jet;
  • Woodland;
  • Gold;
  • Diamond;
  • Royalty.
Assim como em Black Ops 2, a lista de padrões inclui os difíceis Gold e Diamond, mas há ainda uma novidade chamada “Royalty”, que só pode ser obtida ao completar todos os desafios em uma classe de armamentos. Embora não tenhamos imagens mostrando os padrões no jogo, a lista inclui quatro criações da empresa Kryptek, que podem ser conferidas na imagem a seguir.

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Rumores não apontam títulos AAA para a PS Plus de novembro


m de outubro já encaminha as esperanças dos gamers para uma nova enxurrada de títulos nas assinaturas da PlayStation Plus. Apesar da Sony não ter revelado quais jogos estarão disponíveis oficialmente para o serviço em novembro, alguns usuários certeiros do fórum NeoGAF começaram a especular as escolhas para o próximo mês — e, segundo eles, as escolhas da empresa não apontam nenhum título AAA para a assinatura digital em breve.
Depois de acertar nos conteúdos da PS Plus no ano passado, o usuário majik13 comentou que viu quais serão os jogos que estarão presentes no mês. “Você ficará desapontado se estiver esperando algum game AAA em novembro”, realçou o jogador, colocando dúvidas em quem assina o serviço para o PlayStation 3 e PlayStation 4.
Até o momento, a comunidade só tem a certeza que The Binding of Isaac Rebirth estará presente entre os títulos da PS Plus para as próximas semanas, já que o anúncio na Gamescom incluiu o jogo para os assinantes do serviço no lançamento, previsto para o dia 4 de novembro. O usuário majik13 ainda reforçou que os jogadores encontrarão muitos cross-buy para o mês de novembro.
Vale a pena lembrar que, apesar de todas as especulações, nada ainda foi confirmado pela Sony. A postagem oficial sobre os títulos da PS Plus do próximo mês poderão ser feitas em breve pela empresa, e mais novidades você pode encontrar aqui mesmo no Blog de Games GVX!

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Share Play permitirá que você até ganhe troféus por outros! Veja detalhes

O recurso Share Play foi um dos maiores atrativos do PS4 quando o console foi anunciado na E3 2013. Com a promessa de chegar ao aparelho em seu “primeiro ano de vida” – promessa feita pela própria Sony na ocasião –, a função finalmente chegará por meio do update 2.0, codinome “Masamune”, nesta terça-feira, dia 28.
O vídeo acima dá uma demonstração do que está por vir. A empresa descreve o recurso como um “auxiliar virtual” ao permitir que o usuário crie uma sessão cooperativa online com um amigo pelo período de uma hora de cada vez. A parte mais interessante, e que deu o status célebre ao Share Play, é que o amigo “contribuinte” não precisa ter uma cópia do jogo e pode curtir a jogatina com o anfitrião por 60 minutos.
Além de tudo que você já conferiu por aí, segue um resumão com as opções que acompanham o recurso:
  • Share Screen: basicamente, é como o nome em inglês já diz: você compartilha sua tela com um amigo, permitindo que ele seja o espectador. Essa opção é ideal para donos de PS4 que querem dar dicas aos amigos. Não é necessário ser assinante da Plus para usufruir da função;
  • Hand over my controller (“Passe seu controle”, em tradução livre): aqui, você pode passar o controle a um amigo, virtualmente, e assistir à jogatina. Seu amigo não precisa ter o jogo e nem sequer fazer o download dele para usufruir dessa opção, que é perfeita para apresentar novos jogos aos amigos. Aqui, o host precisa ser assinante da Plus, mas o convidado não;
  • Hand over another controller (“Passe outro controle”, em tradução livre): se um game aceita multiplayer local, você pode ter o seu amigo como o player 2. Também não é necessário possuir ou fazer download dos arquivos do jogo para usar essa função (tudo é feito por streaming). Aqui, os dois jogadores precisam ser assinantes da Plus.

Não consigo platinar esse jogo... Não, pera!

Algumas dúvidas naturalmente começaram a pairar sobre a cabeça dos jogadores. “Ué, mas se outro joga por mim, os troféus também são desbloqueados e vão para o meu perfil, certo?”. Certo! É isso mesmo. O gerente de relações públicas da Sony, Andrew Kelly, confirmou a informação em uma postagem no PlayStation Blog. “Os troféus ganhos durante o Share Play serão refletidos na conta do host, não na do visitante”, explicou o executivo.
Em outras palavras, o host é sempre aquele que vai se dar bem na história. O recurso é interessantíssimo na medida em que permite que outros possam ajudá-lo com aquele troféu capenga que falta na coleção de um determinado jogo para você alcançar a platina. Tipo o “jogo da bebedeira” de Watch Dogs.

E depois dos 60 minutos? Acabou? Não pode repetir? Sim, pode! E não há limite de sessões

Outra dúvida é com relação ao tempo-limite: basicamente, o jogador e seu amigo têm apenas 60 minutos para concluir uma sessão. Depois disso... Basta pausar e iniciar uma nova! E não há limite para o número de sessões que um jogador pode iniciar com a mesma pessoa. Portanto, o teto de uma hora virtualmente não existe, pois basta pausar e iniciar uma nova sessão na sequência.
Então por que cargas d’água existe o limite de 60 minutos? Na humilde opinião deste redator que vos escreve, a medida certamente é adotada para que exista um controle, para que jogadores não passem horas a fio sobrecarregando servidores. A pausa a cada 60 minutos é sadia e necessária.
O Share Play será disponibilizado na atualização desta terça-feira, dia 28, que trará aos usuários o firmware 2.0.

Bundle do Xbox One e CoD: Advanced Warfare reduz preço nos EUA. Mas no Brasil não

O Natal está chegando e representa um período mágico a nossos bolsos. Essa é uma época em que seres humanos se dão ao luxo de presentearem a si mesmos e aos próximos! Com os games, essa premissa é especial, pois a melhor remessa de jogos sai do forno de uma vez só, e os bundles especiais também começam a brotar. Um deles é o Xbox One com Call of Duty: Advanced Warfare, que terá um corte de US$ 50 nos EUA, justamente para o Natal.
A promoção limitada começa no dia 2 de novembro e vai até o dia 3 de janeiro na maioria das redes de varejo especializadas na Terra do Tio Sam, incluindo Best Buy, GameStop, Target, Microsoft Store, Walmart e outras. O anúncio foi feito pela Microsoft em caráter oficial e promete cortar o valor do referido bundle em US$ 50, sendo comercializado a US$ 449, em vez do valor de US$ 499 originalmente anunciado. Os usuários do Twitter já estão espalhando a novidade à vontade.

O pacote traz um console personalizado com 1 TB no HD, controle igualmente customizado e uma cópia digital de Call of Duty: Advanced Warfare. Também há outros bundles entrando na onda: Xbox One com Sunset Overdrive por US$ 349 e Xbox One com Assassin’s Creed Unity com o Kinect por US$ 449 (e sem o acessório por US$ 349). Esses dois últimos estarão disponíveis a partir do dia 2 de novembro.

“Os fãs não precisam esperar a Black Friday”, diz a Microsoft

O vice-presidente corporativo da Microsoft, Yusuf Mehdi, disse que os fãs “não precisam esperar a Black Friday” para aproveitar essas promoções. “Estamos oferecendo os melhores preços até agora, com escolhas e valores sem precedentes para que mais pessoas possam ter o Xbox One nas férias. Estamos reunindo alguns dos pacotes com grandes blockbusters da temporada em valores que podem fazer o consumidor economizar até US$ 150”, afirmou o executivo.

E no Brasil?

Apesar dos cortes, que podem se refletir em país por país de acordo com a demanda e o mercado locais, não há qualquer confirmação da Microsoft Brasil com relação a eventuais cortes por aqui. Por enquanto, o preço oficial do bundle com Call of Duty: Advanced Warfare é de R$ 2.399, o mais caro do mundo.
Convém lembrar, por outro lado, que nós teremos um bundle exclusivo: o pacote que traz Halo: The Master Chief Collection, cujo valor oficial será de R$ 1.999. Resta aguardar para ver o que pode rolar na Black Friday e se a Microsoft eventualmente anuncia cortes temporários por aqui também.

Veja 10 coisas para ficar de olho no Far Cry 4

você curte jogos no qual a ideia de que o mundo é um verdadeiro parque fala mais alto, certamente está curioso para curtir o conteúdo que a Ubisoft está preparando para Far Cry 4. Com diversas novidades a caminho, a pergunta que pode ficar no ar para muitos é: em que eu devo ficar de olho? 
A seguir, listamos 10 coisas que certamente vão chamar a sua atenção enquanto estiver andando ao lado de Ajay Ghale nessa jornada. Possibilidade de soltar o freio de mão de carros e usá-los como armas, missões referentes ao Karma System, direção automática e animais assassinos são apenas algumas das coisas que você vai encontrar por aqui. 
Confira na sequência algumas coisas que, desde já, se mostram curiosas para os fãs da série: 

1. Karma System

Durante as suas andanças em Far Cry 4, o jogador terá várias missões que envolvem o sistema de karma para cumprir. Nelas, realizar tal tarefa com sucesso dará Karma Points, mas causar o caos por aí pilotando perigosamente a ponto de acertar inocentes ou eliminar elefantes de forma violenta vai subtrair pontos do seu contador (redução de 10 e 50 pontos, respectivamente). 

2. Colmeia de abelhas

Se você teve uma infância que proporcionou a oportunidade de observar coisas da natureza, certamente percebeu, em algum momento, que abelhas são perigosas. Muito. Especialmente quando suas colmeias são atacadas. Isso também é considerado aqui, e quem quiser pode usar essa armadilha natural para eliminar os oponentes sem muitos problemas – claro, basta tomar cuidado para não ficar muito perto, já que elas não são declaradamente suas aliadas. 

3. Direção automática

Você está nos arredores do Himalaia. Logo, uma coisa divertida para fazer por aqui é aproveitar o cenário e a vista proporcionada pela região. Porém, como fazer isso quando se está tenso a todo instante e sob chuva de balas? Basta ativar a direção automática. 
Além de permitir aproveitar cada detalhe do cenário (e levá-lo para um local definido), a direção automática também dá uma força quando você está tentando acertar alguém e não quer dividir a atenção entre o volante e os oponentes que estão na região. 

4. Peixes assassinos

Viu uma área com terra do outro lado de um rio e decidiu cortar caminho nadando até lá? Sem problemas, você até pode arriscar fazer isso, mas tenha em mente que as áreas de Far Cry 4 propícias para nado não são tão calmas assim – especialmente quando você encontra um peixe capaz de arrancar um pedaço da sua perna com algumas mordidas. 

5. Pássaros do inferno

Se os rios não são áreas realmente tranquilas, o mesmo pode ser dito do ar. Olhar o que vem de cima é uma boa ideia, pois nunca se sabe quando um pássaro vai aparecer do nada e fazer o possível para atrapalhar a sua jornada. 

6. Escolhas morais

Gosta daquele tipo de jogo em que, quando o personagem faz uma pergunta, você passa alguns segundos pensando antes de dar uma resposta? Você encontrará isso em Far Cry 4, o que certamente vai deixá-lo curioso para explorar todas as opções que estão presentes no game da Ubisoft. 

7. Soltar o freio de mão de um carro é legal

Se você está numa encosta e quer surpreender inimigos que estão na parte baixa, há uma maneira divertida de fazer isso: colocando uma C4 em um carro e soltando o seu freio de mão. Dessa forma, é possível surpreender os inimigos não apenas com o explosivo, mas também com o peso de algo que capaz de atropelá-los – ou esmagar suas cabeças, o que acontecer primeiro. 

8. Mercenários para auxiliar

Se as coisas estão fugindo do controle e uma mão amiga se faz necessária, você terá a possibilidade de pedir o auxílio de mercenários para lutar ao seu lado. Eles prometem ser bastante úteis e, como estamos falando de rebeldes, ficarão ao seu lado e lutarão até morrer. 

9. Aventura longa

Para aqueles que gostam de aventuras longas, Far Cry 4 vem com a promessa de conteúdo para prender a sua atenção por cerca de 35 horas – isso, claro, se você é do tipo que gosta de explorar cada canto e completar todos os objetivos possíveis. 

10. Arsenal considerável

Fato: você está no meio de um confronto no qual sua vida não será poupada. Sendo assim, é bom carregar armas que realmente façam a diferença enquanto estiver andando, seja ela uma metralhadora, um lança-chamas, um arpão ou até mesmo pedaços de carne para atrair a atenção de diversas feras na direção dos inimigos.

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vamos relembrar os lançamentos insanos que estão chegando!

28 de outubro (Amanhã)

  • Freedom Wars (PS Vita)
  • Lords of the Fallen (PC, PS4 e Xbox One)
  • NBA Live 15 (PS4 e Xbox One)
  • Sunset Overdrive (Xbox One)

Novembro: tchau, dinheiro

Dia 4 de novembro

  • Call of Duty: Advanced Warfare (PC, PS3, PS4, Xbox 360 e Xbox One)
  • Rocksmith 2014 (PS4 e Xbox One)
  • MotoGP 14 (PC, PS3, Xbox 360, PS Vita e PS4)
  • The Binding of Isaac: Rebirth (PS4, PS Vita e PC)

Dia 11 de novembro

  • Assassin's Creed Rogue (PS3 e Xbox 360)
  • Assassin's Creed Unity (PC, PS4 e Xbox One)
    • Halo: The Master Chief Collection (Xbox One)
    • Lego Batman 3: Beyond Gotham (PC, PS3, PS4, Wii U, Xbox 360, Xbox One, 3DS e PS Vita)

    Dia 13 de novembro

    • Pro Evolution Soccer 2015 (PC, PS3, PS4, Xbox 360 e Xbox One)
    • World of Warcraft: Warlords of Draenor (PC)

    Dia 18 de novembro

    • Dragon Age: Inquisition (PC, PS3, PS4, Xbox 360 e Xbox One)
    • Far Cry 4 (PC, PS3, PS4, Xbox 360 e Xbox One)
    • Grand Theft Auto V (PS4 e Xbox One)
    • LittleBigPlanet 3 (PS3 e PS4)
    • Project CARS (PC, PS4, Xbox One)
    • Watch Dogs para Wii U (finalmente!)

    Dia 21 de novembro

    • Pokémon Omega Ruby e Alpha Sapphire (3DS)
    • Super Smash Bros. para Wii U

      Dezembro: mês da calmaria? Que nada! Ainda tem coisa boa!

      Dia 2 de dezembro

      The Crew (Xbox One, PS4, PC e Xbox 360)
      • Kingdom Hearts HD 2.5 Remix (PS3)
      • Captain Toad Treasure Tracker (Wii U)

      Dia 5

      • NES Remix Pack (Wii U)
      • Ultimate NES Remix (3DS)

      Dia 9

      • Lara Croft and the Temple of Osiris (PS4, Xbox One e PC)
      • Phoenix Wright: Ace Attorney Trilogy (3DS)

      Dia 12

      • Halo: Spartan Strike (PC e Windows Phone)

      Dia 29

      • Halo 5: Guardians Multiplayer Beta (Xbox One)
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