- PONTOS POSITIVOS
- Gerenciamento de equipes e narração
- PONTOS NEGATIVOS
- Poucas novidades
- Ausência de times brasileiros
CONSIDERAÇÕES
A virada de geração enfim chegou para PlayStation 3 e Xbox 360. Ao menos no que se refere à série de futebol da Electronic Arts.
"FIFA 15" nos consoles anteriores de Sony e Microsoft é basicamente uma atualização de elencos com algumas rasas novidades, bem longe da evolução vista no PS4 e Xbox One.
O golpe de misericórdia para estas edições acaba sendo a falta de times brasileiros: para quem já tem um "FIFA 14" e está feliz com ele, por que investir em um jogo com ajustes mínimos na mecânica e que ainda chega sem os clubes nacionais e seus atletas.
É difícil recomendar esta versão de "FIFA 15": quem ainda vai ficar com o PS3 e o X360 por mais algum tempo fica melhor servido com "FIFA 14" enquanto para aqueles que já possuem um PS4 ou Xone vale investir na versão de nova geração.
INTRODUÇÃO
Em 2013 a Electronic Arts até colocou no mercado uma versão de "FIFA 14" para consoles de nova geração, mas foi uma estreia sem grandes ambições, mais para marcar terreno e testar hardware.
Nesta temporada, porém, a série chega com tudo: "FIFA 15" no PS4 e Xbox One busca se estabelecer como a nova versão padrão da série, investindo em gráficos detalhadíssimos em alta definição, diversoso modos de jogos e funções online e uma física aprimorada e realista.
Para os consoles 'antigos', PS3 e X360, sobra uma atualização mais simples, que tenta convencer com poucos argumentos.
PONTOS POSITIVOS
- Gerenciamento de equipes e narração
Ao menos, algumas novidades mais práticas das versões 'next gen' de "FIFA 15" estão presentes, como as pranchetas para gerenciamento de equipes.
Com elas é possível salvar seis formações diferentes da equipe, completas com escalações diversas, ajustes de estratégias, capitão e cobradores e tudo mais.
O recurso é especialmente útil ao encarar temporadas completas ou torneios longos, já que permite alternar entre reservas e titulares com facilidade, armar esquemas defensivos para partidas mais complicadas e assim por diante.
Para completar, uma série de comentários pontuais feitos pela dupla Tiago Leifert e Caio Ribeiro, que mantém o estilo descontraído, divertido e competente - mas que não necessariamente agrada todo mundo.
PONTOS NEGATIVOS
- Poucas novidades
- Ausência de times brasileiros
Animações estão melhores, mas não muito, assim como a física da bola. Saem de cena também a velocidade alucinante e as cores fortes do game oficial da Copa do Mundo de 2014 e predominam tons mais brandos e uma velocidade mais condizente com o futebol de verdade.
Assim como já aconteceu em edições anteriores, os menus são um bocado pesados para o hardware do PS3 e X360 e não funcionam com a mesma fluidez e praticidade das edições 'next gen'.
Ficam de fora também os goleiros reformulados. Não que seja grande prejuízo: mesmo rodando em um sistema antigo, os goleiros do "FIFA 15" de 'velha geração' são quase tão bons quantos os goleiros de 'nova geração', que funcionam em um sistema novo que ainda tem muito para evoluir e aprimorar.
Impossível não achar ruim: "FIFA 15" não traz times e atletas que jogam no Brasil e isso é um triste retrocesso que prejudica muito o jogo.
Para quem curte jogar com os clubes nacionais o game perde muito do sabor, especialmente no modo carreira, em que você podia realizar o sonho de jogar pelo clube do coração e evoluir como um craque dentro das quatro linhas.
Mesmo para quem não se importa com os times brazucas o prejuízo é grande pela falta dos atletas que atuam por aqui. Fred? Kaká? Robinho? Todos de fora, impossíveis de serem contratados por qualquer equipe no jogo ou mesmo convocados para a seleção brasileira
Até mesmo outras seleções sofrem com esse problema: Chile fica sem Valdívia e o Peru sem o atacante corinthiano Paolo Guerrero.
Prêmio de consolação? O Brasil continua com uniforme oficial, algo que voltou em "FIFA 14" e tinha ficado de fora de algumas edições antes disso.
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